sábado, 16 de agosto de 2008

Não penso, logo não escrevo.

Pensando, pensando, pensando.

Parei de pensar.

Dói.

Cansa.

Enlouquece.

Quem não pensa, não escreve. O que não quer dizer que quem não escreve, não pense.

Mas ando fadada ao cansaço, tédio, falta de inspiração e de repercursão para escrever.

Por diversas vezes tenho escrito e sido ignorada. Ao passo que tantos outros que escrevem sem pensar são aclamados por legiões de outros que não pensam. Isso é de certa forma, frustrante. Sim, é uma crítica dor de cotovelo. Quero sim ser lida. Quero reconhecimento. Quem pensa quer ser reconhecido por pensar. Eu quero ser reconhecida por pensar, não por olhos claros ou lábios grossos.